segunda-feira, 18 de junho de 2007

WEBLIOGRAFIA: ARTIGOS NO PORTAL SCIELO SOBRE LEITURA





Vicente Martins

O objetivo do presente texto é o de levar ao conhecimento de interessados, particularmente estudantes de graduação e pós-graduação, na área de leitura e escrita e ainda os estudantes da pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado, informações sobre seleção ou captura de artigos científicos sobre a temática envolvendo a lectoescrita e suas dificuldades.
De forma mais imediata, pretendo com este texto-guia de leitura oferecer aos meus orientandos da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará, artigos preciosos, verdadeiras pérolas, para aquelas que desejam fazer uma boa monografia com aportes teóricos.

Numa orientação monográfica, não dispensaria a indicação, claro, de livros, mas a webliografia abaixo é suficiente para um bom trabalho monográfico, desde que seja bem lida e o aluno faça a resenha de cada um dos textos. O ideal é que o aluno baixe o artigo na versão PDF, em melhor formatação para leitura off-line.

Os links abaixo dão acesso à versão eletrônica, on-line, mas ao lado do texto, há uma série de links para explorar mais o texto escolhido, inclusive a versão para download em PDF. Baixar a versão em PDF, em diretório próprio, proporciona ao leitor-pesquisador a formação de sua própria webliografia.

A idéia é que, com esta compilação, os interessados em questões relacionadas com a linguagem (leitura, escrita e ortografia) possam ler estes excelentes textos e referenciá-los em seus trabalhos científicos. Como o Scielo tem respaldo acadêmico, especialmente junto às instâncias financiadoras da pesquisa no Brasil, podem ser citados e recomendamos que assim procedam para enriquecer à pesquisa webliográfica. Além disso, tem o Scielo o padrão de qualidade acadêmica ISSN.

Durante a elaboração de uma monografia, dissertação, tese ou mesmo pequeno trabalho de graduação, o estudante ou profissional de educação deve ler muitos textos convencionais(bibliografia) e os eletrônicos(weebliografia). No caso dos artigos científicos, capturados na Internet, a leitura, a referência ou citação, no trabalho, devem seguir o rigor de normatização da ABNT.

Assim, por exemplo, um dos artigos, publicados no site
http://www.scielo.br, quando for citado no trabalho científico, deve o redator proceder assim: SCHIRMER, CAROLINA R., Fontoura, Denise R. and NUNES, Magda L. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. J. Pediatr. (Rio de J.), Abr 2004, vol.80, no.2, p.95-103. ISSN 0021. Disponível na Internet: 7557http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n2s0/v80n2Sa11.pdf. Acessado ou capturado em 18 de junho de 2007.

Os links dos artigos:

1. Baldaçara, Leonardo et al. Hiperlexia em um caso de autismo e suas hipóteses. Rev. psiquiatr. clín., 2006, vol.33, no.5, p.268-271. ISSN 0101-6083

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832006000500007&lng=en&nrm=iso

2. Dell'Aringa, Ana Helena Bannwart, Adachi, Elisabeth Satico and Dell'Aringa, Alfredo Rafael A importância da leitura orofacial no processo de adaptação de AASI. Rev. Bras. Otorrinolaringol., Fev 2007, vol.73, no.1, p.101-105. ISSN 0034-7299

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992007000100016&lng=en&nrm=iso

3. DeNipoti, Cláudio. Deusdedit, Joakim, seus livros e autores. Rev. bras. Hist., 1998, vol.18, no.35, p.307-328. ISSN 0102-0188

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881998000100014&lng=en&nrm=iso

4. Bernardino Júnior, José Antonio et al. Aquisição de leitura e escrita como resultado do ensino de habilidades de consciência fonológica. Rev. bras. educ. espec., Dez 2006, vol.12, no.3, p.423-450. ISSN 1413-6538
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382006000300009&lng=en&nrm=iso

5. Capovilla, Fernando César et al. Quando alunos surdos escolhem palavras escritas para nomear figuras: paralexias ortográficas, semânticas e quirêmicas. Rev. bras. educ. espec., Ago 2006, vol.12, no.2, p.203-220. ISSN 1413-6538

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382006000200005&lng=en&nrm=iso

6. Bernardes, Alessandra Sexto. Do texto pelas mãos do escritor ao texto nas mãos do leitor: pensando a leitura e a escrita na biblioteca. Rev. Bras. Educ., Abr 2003, no.22, p.77-88. ISSN 1413-2478
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782003000100008&lng=en&nrm=iso






7. Salles, Jerusa Fumagalli de and Parente, Maria Alice de Mattos Pimenta Funções neuropsicológicas em crianças com dificuldades de leitura e escrita. Psic.: Teor. e Pesq., Ago 2006, vol.22, no.2, p.153-162. ISSN 0102-3772

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722006000200004&lng=en&nrm=iso

8. Gomes, Maria Aparecida Mezzalira and Boruchovitch, Evely Desempenho no jogo, estratégias de aprendizagem e compreensão na leitura. Psic.: Teor. e Pesq., Dez 2005, vol.21, no.3, p.319-326. ISSN 0102-3772
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722005000300008&lng=en&nrm=iso

9. Ferreira, Sandra Patrícia Ataíde and Dias, Maria da Graça Bompastor Borges Compreensão de leitura: estratégias de tomar notas e da imagem mental. Psic.: Teor. e Pesq., Abr 2002, vol.18, no.1, p.51-62. ISSN 0102-3772
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722002000100007&lng=en&nrm=iso

10. Cardoso-Martins, Cláudia, Michalick, Mirelle França and Pollo, Tatiana Cury O papel do conhecimento do nome das letras no início da aprendizagem da leitura: evidência de indivíduos com síndrome de Down. Psicol. Reflex. Crit., 2006, vol.19, no.1, p.53-59. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722006000100008&lng=en&nrm=iso

11. Ferreira, Sandra Patrícia Ataíde and Dias, Maria da Graça B. B. Leitor e leituras: considerações sobre gêneros textuais e construção de sentidos. Psicol. Reflex. Crit., Dez 2005, vol.18, no.3, p.323-329. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722005000300005&lng=en&nrm=iso

12. Pinheiro, Ângela Maria Vieira. Heterogeneidade entre Leitores Julgados Competentes pelas Professoras. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.3, p.537-551. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000300009&lng=en&nrm=iso

13. Fontes, Maria José de Oliveira and Cardoso-Martins, Cláudia Efeitos da leitura de histórias no desenvolvimento da linguagem de crianças de nível sócio-econômico baixo. Psicol. Reflex. Crit., 2004, vol.17, no.1, p.83-94. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722004000100011&lng=en&nrm=iso


14. Medeiros, José Gonçalves and Silva, Rosária Maria Fernandes da Efeitos de testes de leitura sobre a generalização em crianças em processo de alfabetização. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.3, p.587-602. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000300013&lng=en&nrm=iso
15. Santos, Acácia A. Angeli dos et al. O teste de Cloze na avaliação da compreensão em leitura. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.3, p.549-560. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000300009&lng=en&nrm=iso

16. Salles, Jerusa Fumagalli de and Parente, Maria Alice de Mattos Pimenta Processos cognitivos na leitura de palavras em crianças: relações com compreensão e tempo de leitura. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.2, p.321-331. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000200010&lng=en&nrm=iso



17. Maia, Ana Cláudia Bortolozzi and Fonseca, Mônica Lúcia Quociente de inteligência e aquisição de leitura: um estudo correlacional. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.2, p.261-270. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000200004&lng=en&nrm=iso

18. Capovilla, Fernando César, Capovilla, Alessandra Gotuzo Seabra and Macedo, Elizeu Coutinho de Rota Perilexical na Leitura em Voz Alta: Tempo de Reação, Duração e Segmentação na Pronúncia. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.2, p.409-427. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000200015&lng=en&nrm=iso

19. Pinheiro, Ângela Maria Vieira and Rothe-Neves, Rui Avaliação Cognitiva de Leitura e Escrita: As Tarefas de Leitura em Voz Alta e Ditado. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.2, p.399-408. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000200014&lng=en&nrm=iso


20. Cardoso-Martins, Cláudia and Pennington, Bruce F. Qual é a Contribuição da Nomeação Seriada Rápida para a Habilidade de Leitura e Escrita?: Evidência de Crianças e Adolescentes com e sem Dificuldades de Leitura. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.2, p.387-397. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000200013&lng=en&nrm=iso

21. Capovilla, Alessandra G. S. and Capovilla, Fernando C. Efeitos do treino de consciência fonológica em crianças com baixo nível sócio-econômico. Psicol. Reflex. Crit., 2000, vol.13, no.1, p.07-24. ISSN 0102-7972
22. Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722000000100003&lng=en&nrm=iso

23. Cardoso-Martins, Cláudia and Frith, Uta Consciência fonológica e habilidade de leitura na síndrome de down. Psicol. Reflex. Crit., 1999, vol.12, no.1, p.209-224. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000100014&lng=en&nrm=iso

24. Ferreira, Sandra Patrícia Ataíde and Dias, Maria da Graça Bompastor Borges A escola e o ensino da leitura
. Psicol. estud., Jun 2002, vol.7, no.1, p.39-49. ISSN 1413-7372
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722002000100007&lng=en&nrm=iso
25. Sampaio, Isabel S. and Santos, Acácia A. Angeli dos Leitura e redação entre universitários: avaliação de um programa de intervenção. Psicol. estud., Jun 2002, vol.7, no.1, p.31-38. ISSN 1413-7372

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722002000100006&lng=en&nrm=iso

26. Capovilla, Alessandra Gotuzo Seabra, Capovilla, Fernando César and Suiter, Ingrid Processamento cognitivo em crianças com e sem dificuldades de leitura. Psicol. estud., Dez 2004, vol.9, no.3, p.449-458. ISSN 1413-7372
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722004000300013&lng=en&nrm=iso

27. Miilher, Liliane Perroud and Ávila, Clara Regina Brandão de Variáveis lingüísticas e de narrativas no distúrbio de linguagem oral e escrita. Pró-Fono R. Atual. Cient., Ago 2006, vol.18, no.2, p.177-188. ISSN 0104-5687

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872006000200007&lng=en&nrm=iso

28. Paula, Giovana Romero, Mota, Helena Bolli and Keske-Soares, Márcia A terapia em consciência fonológica no processo de alfabetização. Pró-Fono R. Atual. Cient., Ago 2005, vol.17, no.2, p.175-184. ISSN 0104-5687
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872005000200006&lng=en&nrm=iso

29. Silveira, Fabrício José Nascimento da and Moura, Maria Aparecida A estética da recepção e as práticas de leitura do bibliotecário-indexador. Perspect. ciênc. inf., Abr 2007, vol.12, no.1, p.123-135. ISSN 1413-9936
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362007000100010&lng=en&nrm=iso

30. Schirmer, Carolina R., Fontoura, Denise R. and Nunes, Magda L. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. J. Pediatr. (Rio de J.), Abr 2004, vol.80, no.2, p.95-103. ISSN 0021-7557
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000300012&lng=en&nrm=iso

31. Lewgoy, Bernardo. Etnografia da leitura num grupo de estudos espírita. Horiz. antropol., Dez 2004, vol.10, no.22, p.255-282. ISSN 0104-7183
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200011&lng=en&nrm=iso

32. Abreu, Márcia. "Então se forma a história bonita": relações entre folhetos de cordel e literatura erudita. Horiz. antropol., Dez 2004, vol.10, no.22, p.199-218. ISSN 0104-7183
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200008&lng=en&nrm=iso

33. Silva, Vitória Rodrigues e. Estratégias de leitura e competência leitora: contribuições para a prática de ensino em História. História, 2004, vol.23, no.1-2, p.69-83. ISSN 0101-9074
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742004000200005&lng=en&nrm=iso

34. Pestun, Magda Solange Vanzo. Consciência fonológica no início da escolarização e o desempenho ulterior em leitura e escrita: estudo correlacional. Estud. psicol. (Natal), Dez 2005, vol.10, no.3, p.407-412. ISSN 1413-294X

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2005000300009&lng=en&nrm=iso

35. Capovilla, Fernando et al. Processos logográficos, alfabéticos e lexicais na leitura silenciosa por surdos e ouvintes. Estud. psicol. (Natal), Abr 2005, vol.10, no.1, p.15-23. ISSN 1413-294X
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2005000100003&lng=en&nrm=iso

36. Salles, Jerusa Fumagalli de and Parente, Maria Alice de Mattos Pimenta Compreensão textual em alunos de segunda e terceira séries: uma abordagem cognitiva. Estud. psicol. (Natal), Abr 2004, vol.9, no.1, p.71-80. ISSN 1413-294X
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2004000100009&lng=en&nrm=iso

37. Oliveira, João Batista Araujo e. Avaliação em alfabetização. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Set 2005, vol.13, no.48, p.375-382. ISSN 0104-4036

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362005000300007&lng=en&nrm=iso

38. Fernández, Gretel Eres and Kanashiro, Daniela S. Kawamoto Leitura em língua estrangeira: entre o ensino médio e o vestibular. Educ. Pesqui., Ago 2006, vol.32, no.2, p.279-291. ISSN 1517-9702
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022006000200005&lng=en&nrm=iso
39. Belintane, Claudemir. Leitura e alfabetização no Brasil: uma busca para além da polarização. Educ. Pesqui., Ago 2006, vol.32, no.2, p.261-277. ISSN 1517-9702
Disponível na Internet:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022006000200004&lng=en&nrm=iso

40. Stivanin, Luciene and Scheuer, Claudia Inês Tempo de latência e exatidão para leitura e nomeação em crianças escolares: estudo piloto. Educ. Pesqui., Dez 2005, vol.31, no.3, p.425-436. ISSN 1517-9702

Disponível na Internet:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300007&lng=en&nrm=iso

41. Caldas, Graça. Mídia, escola e leitura crítica do mundo. Educ. Soc., Abr 2006, vol.27, no.94, p.117-130. ISSN 0101-7330

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300007&lng=en&nrm=iso

42. Soares, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Dez 2002, vol.23, no.81, p.143-160. ISSN 0101-7330
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008100008&lng=en&nrm=iso

43. Galvão, Ana Maria de Oliveira. Oralidade, memória e a mediação do outro: práticas de letramento entre sujeitos com baixos níveis de escolarização - o caso do cordel (1930-1950). Educ. Soc., Dez 2002, vol.23, no.81, p.115-142. ISSN 0101-7330
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008100007&lng=en&nrm=iso



44. Bonamino, Alicia, Coscarelli, Carla and Franco, Creso Avaliação e letramento: concepções de aluno letrado subjacentes ao SAEB e ao PISA. Educ. Soc., Dez 2002, vol.23, no.81, p.91-113. ISSN 0101-7330
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008100006&lng=en&nrm=iso

45. Belmiro, Celia Abicalil. A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português
. Educ. Soc., Ago 2000, vol.21, no.72, p.11-31. ISSN 0101-7330

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302000000300002&lng=en&nrm=iso

46. Ribeiro, Vera Masagão. Alfabetismo funcional: referências conceituais e metodológicas para a pesquisa. Educ. Soc., Dez 1997, vol.18, no.60, p.144-158. ISSN 0101-7330

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73301997000300009&lng=en&nrm=iso


47. SERRANI-INFANTE, Silvana. Resonancias discursivas y cortesía en prácticas de lecto-escritura. DELTA, 2001, vol.17, no.1, p.31-58. ISSN 0102-4450

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502001000100002&lng=en&nrm=iso

48. Scaramucci, Matilde V. Ricardi. A COMPETÊNCIA LEXICAL DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS APRENDENDO A LER EM INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA. DELTA, Ago 1997, vol.13, no.2, p.215-246. ISSN 0102-4450

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44501997000200003&lng=en&nrm=iso

49. Leite, Sérgio Antonio da Silva and Vallim, Ana Marisa de Campos O desenvolvimento do texto dissertativo em crianças da 4ª série. Cad. Pesqui., Mar 2000, no.109, p.173-200. ISSN 0100-1574
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742000000100008&lng=en&nrm=iso


50. Dietzsch, Mary Julia Martins. Professoras dialogam com o texto literário. Cad. Pesqui., Ago 2004, vol.34, no.122, p.359-389. ISSN 0100-1574

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742004000200005&lng=en&nrm=iso

51. Amorim, Marilia. Vozes e silêncio no texto de pesquisa em Ciências Humanas. Cad. Pesqui., Jul 2002, no.116, p.07-19. ISSN 0100-1574

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000200001&lng=en&nrm=iso

52. Lodi, Ana Claudia. A leitura em segunda língua: práticas de linguagem constitutivas da(s) subjetividade(s) de um grupo de surdos adultos. Cad. CEDES, Ago 2006, vol.26, no.69, p.185-204. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622006000200005&lng=en&nrm=iso


53. Freitas, Maria Teresa de Assunção. Sites construídos por adolescentes: novos espaços de leitura/escrita e subjetivação. Cad. CEDES, Abr 2005, vol.25, no.65, p.87-101. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622005000100007&lng=en&nrm=iso

54. Guedes-Pinto, Ana Lúcia and Fontana, Roseli Aparecida Cação As mulheres professoras, as meninas leitoras e o menino leitor: a iniciação no universo da escrita no patriarcalismo rural brasileiro. Uma leitura a partir de Infância de Graciliano Ramos. Cad. CEDES, Ago 2004, vol.24, no.63, p.165-191. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622004000200004&lng=en&nrm=iso



55. Mortatti, Maria do Rosário Longo. Cartilha de alfabetização e cultura escolar: um pacto secular. Cad. CEDES, Nov 2000, vol.20, no.52, p.41-54. ISSN 0101-3262
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622000000300004&lng=en&nrm=iso

56. Oliveira, Cátia Regina Guidio Alves de and Souza, Rosa Fátima de As faces do livro de leitura. Cad. CEDES, Nov 2000, vol.20, no.52, p.25-40. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622000000300003&lng=en&nrm=iso

57. Cunha, Maria Teresa Santos. Mulheres e romances: Uma intimidade radical. Cad. CEDES, Jul 1998, vol.19, no.45, p.100-100. ISSN 0101-3262
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000200007&lng=en&nrm=iso

58. Morais, Maria Arisnete Câmara de. A leitura de romances no século XIX. Cad. CEDES, Jul 1998, vol.19, no.45, p.71-85. ISSN 0101-3262
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000200005&lng=en&nrm=iso
59. Medina, Alice Maria Corrêa et al. Efeitos da leitura, exercício e exercício sob leitura na pressão intra-ocular de portadores de glaucoma primário de ângulo aberto ou hipertensão ocular controlados clinicamente com medicação tópica. Arq. Bras. Oftalmol., Fev 2007, vol.70, no.1, p.115-119. ISSN 0004-2749
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492007000100021&lng=en&nrm=iso

60. Bosco, Francisco. Roland Barthes, entre o clássico e a vanguarda. Alea, Jun 2004, vol.6, no.1, p.43-52. ISSN 1517-106X
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-106X2004000100004&lng=en&nrm=iso

Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará. E-mail:
vicente.martins@uol.com.br

sexta-feira, 15 de junho de 2007

RELATE-ME SUAS DIFICULDADES NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM: DISLEXIA, DISGRAFIA E DISORTOGRAFIA





Estimados amigos internautas, alunos e colegas na área de Lingüística, Pedagogia e Psicopedagogia:





DISPONIBILIDADE PARA VIAGENS






Para contatos acadêmicos, profissionais e convites para participação em congressos, seminários e jornadas na área educacional e lingüística, entrar em contato através dos seguintes fones:085 - 32915271 ouFORMAS DE CONTATONa UVA, ligar para 088-3611-6669.Celular: 9911-0892.O e-mail é o contato mais imediato (aconselhável): vicente.martins@uol.com.brNo caso da mensagem eletrônica, sempre detalhar a solicitação de informação ou contato.



RELATO DE DIFICULDADES





No caso de relato de dificuldades específicas de linguagem (dislexia, disgrafia e disortografia), para ser comentado pelo professor Vicente Martins, é solicitado ao interessado informar idade, nível de instrução, cidade e principais queixas de pais, professores e alunos sobre o desempenho leitor, escritor ou ortográfico.






a) Qual sua idade, série ou ano do nível de educação básica em que estuda?






b) Durante a leitura em voz alta, o ocorre com a criança, jovem ou adulto? O que os professores têm observado quanto ao desempenho leitor da criança?c) Na família, há registro de dificuldades em leitura, escrita(produção de idéias e organização de idéias no texto) e ortografia? Que outras dificuldades os pais e professores têm observado além das habilidades lingüísticas?






d) Quanto à memória da criança, o que ocorre para memorizar tabuada, dias da semana, os meses dos anos? Apresenta que tipo de dificuldade em compreender o texto lido ou uma informação durante a leitura de um texto por outrem ou em situação de exposição oral?






e) Quanto à escola, que método de leitura foi utilizado durante sua alfabetização? O construtivista ou método fônico(alfabético, por exemplo)? Como ocorreu sua alfabetização? Como aprender a ler? Descreva, em detalhes, as dificuldades observadas durante a fase de alfabetização em leitura.Apresente ao professor Vicente Martins outras informações que julgar importantes para o pronunciamento ou comentário do caso.



PERFIL PROFISSIONAL



Vicente Martins é professor, há 14 anos, dos Cursos de Letras e Formação de Professores da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral,Estado do Ceará, Brasil. Mestre em educação pela Universidade Federal do Ceará, pós-graduado e graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará(UECE). Escreve regularmente para as principais revistas e sites educacionais do país.



Aos 44 anos, o professor Vicente Martins dedica-se ao magistério há mais de duas décadas, com experiência no magistério para educação básica e, no magistério de educação superior, com pesquisas acadêmicas nas áreas de dificuldades de aprendizagem de leitura,escrita e ortografia. Na UVA, em Sobral, criou as disciplinas Dislexia, Disgrafia e Disortografia, para a formação de professores na Área de letras, graduação e pós-graduação lato sensu.



ÁREAS DE INTERESSE





O professor Vicente Martins faz pesquisa na área Lingüística (Fonética, Fonologia e Ortografia do Português), Aquisição da linguagem e tem atuação psicopedagógica nas áreas de Leitura (dislexia - dificuldade específica em leitura), Escrita (disgrafia - dificuldade específica em escrita) e Ortografia (disortografia - dificuldade específica em ortografia) nos níveis de educação básica (infantil,fundamental e médio).





SUGESTÕES DE LEITURA




Para os internautas que desejam fazer leitura de artigos (de minha autoria) e de outrem, uma boa dica é o site http://www.psicopedagogia.com.br/. No buscador http://www.google.com.br/, com os termos "vicente martins" dislexia, disgrafia e disortogfrafia, o internauta poderá capturar os principais artigos do professor Vicente Martins, publicados na Internet

quinta-feira, 14 de junho de 2007

AS RAZÕES PARA A ADOÇÃO DO LIVRO "AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM"


A abordagem lingüístico-cognitiva pesou na adoção do livro
Adotamos o livro Aquisição da Linguagem, de Alessandra Del Ré et lii, por três motivos:
a) o primeiro, a abordagem psicolingüística, em que a autora e seus colaboradores situam muito bem os estudos de Aquisição da Linguagem no campo da Psicolingüística, ciência que agrega aportes lingüísticos e os da Psicologia Cogntiva.
b) segundo motivo é a forma como a obra é organizada. Explicitamente, a autora tem uma lógica indutiva na condução da obra. Parte do geral, dos conceitos mais operatórios da Aquisição da Linguagem e pouco a pouco chega a questões das habilidades lingüísticas, com um rico exemplário extraído de sua pesquisa exploratória.
Como se diz, na apresentação do seu trabalho, a autora, com a colaboração de especialistas brasileiros e franceses, concebeu uma obra inédita no Brasil, de grande valia para alunos, professores e profissionais de Letras, Psicologia, Fonoaudiologia, Dislexiologia e das demais áreas em que abordagens lingüístico-cognitivas estão sendo utilizadas.
c) O terceiro motivo é a riqueza do livro. A autora e seus colaboradores discutem assuntos como a aquisição de língua materna oral em crianças, com e sem dificuldades da aprendizagem, aquisição da segunda língua em crianças e em adultos e aquisição da linguageme scrita(letramento, alfabetização, a relação fala/escrita, isto é, a relação sons da fala/ortografia)

Bibliografia compulsada:

DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006
Bibliografia para leitura, reflexão e elaboração de resenhas no decorrer da disciplina.

2. DEL RÉ, Alessandra. A pesquisa em aquisição da linguagem: teoria e prática. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.13-44
3.
FERNANDES, Sílvia Dinucci. O jogo das representações gráficas. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 169-182.
4.
FERNBACH, Mônica de Araújo. Escrita e interação. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 135-167.
5.
FRANÇOIS, Frédéric. O que nos indica a “linguagem da criança”: algumas considerações sobre a “linguagem”. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. Pp.183-200.
6.
LEITÃO, Selma e BANKS-LEITE, Luci. Argumentação da linguagem infantil: algumas abordagens. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.45-61.
7.
PRÉNERON, Christiane. Distúrbios da linguagem oral e da comunicação das crianças. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp 63-83.
8.
VASSEUR, Marie-Thérèse. Aquisição de L2: compreender como se aprende para compreender o desenvolvimento da competência em interagir em L2. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.85-111.
9.
VENTURI, Maria ALICE. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.113-134.
Para o aluno ou interessado em Aquisição da Linguagem conhecer mais sobre a autora, por favor, entre nos seguintes links acadêmicos:

terça-feira, 12 de junho de 2007

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM: PLANO DE DOCÊNCIA







Prof. Vicente Martins
Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA
Campus da Betânia, Sobral, Estado do Ceará

Prof. Vicente Martins – 2007.1
e-mail: vicente.martins@uol.com.br
URL: http://aquisicionistas.blogspot.com/

PLANO DE DOCÊNCIA

1. Plano de docência para a disciplina Aquisição da Linguagem

A ministração da disciplina Aquisição da Linguagem vem sendo feita por mim, na Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral, desde o ano de 2005. O Curso que a contempla é o de Letras, do Centro de Letras e Artes, na Coordenação do Curso de Letras. Seu código é LPAQL344, conforme o DEG/Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Minha idéia este semestre é, inclusive, disponibilizar os recursos da disciplina para os alunos da Pedagogia da UVA, uma vez que o estudo da aquisição da linguagem é fundamental no currículo do pedagogo.

Na grade nova do projeto Pedagógico do Curso de Letras, a disciplina Aquisição da Linguagem é ofertada nos 3º e 4º Períodos,com uma carga horária de 60 horas/aula. São 04 créditos e seus horários de oferta, em 2007.1, que ocorre no final do primeiro semestre de 2007 (junho), serão estes: manhã (3º período, 4CD5AB) e noite (3º período, 3AB4cd). Este semestre beneficiará apenas as turmas de habilitação em língua portuguesa.

Em sala de aula, seguindo os ditames da LDB, que exige que os docentes apresentem formalmente seu programa de disciplina no início do período letivo, adotamos o plano de docência e não apenas um plano de aula da disciplina, por entendermos que um plano de aula não detalha os referenciais teóricos e procedimentos didático-pedagógicos que o professor esboça no arcabouço da disciplina.
O plano de docência é a cosmovisão do docente sobre a matéria objeto de ensino-aprendizagem.
O plano de docência também é importante para a memória das atividades acadêmicas bem como pode subsidiar melhor o aluno em se tratando de orientações metodológicas para seus estudos autônomos, isto é, para que possa, cumprindo uma finalidade última do Projeto Pedagógico do Curso, levar o graduando a desenvolver a capacidade de aprender e a desenvolver a capacidade de aprendizagem, o que, em outras palavras, significa levar o aluno a aprender a ser, a fazer, a conhecer e a viver com os outros.
Com este plano de docência, espero poder torná-lo um guia de estudos para o graduando em Letras.

2. Ementa da disciplina:

2.1. Estudo da Aquisição da Linguagem no âmbito da Psicolingüística: teorias, fatores condicionantes e as etapas pré-lingüística e lingüística.

Durante as discussões para a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Letras, propus a inserção desta disciplina no novo currículo.
Acredito que a formação do profissional de Letras deve atentar para os novos ditames das instituições de ensino e governamentais que zelam pelas novas diretrizes curriculares para o século XXI: estudo das aquisição da linguagem no campo dos estudos lingüísticos e psicolingüísticos.

As teorias de aquisição da linguagem são necessárias como ponto de partida para uma eficaz prática de ensino em língua materna e em língua estrangeira, sem as quais o graduando não conhecerá informações para condutas em salas de aula de educação básica, especialmente o ensino fundamental.
Quanto mais o graduando compreende as teorias de aquisição da linguagem, mas sua prática será consistente em termos de assegurar a aprendizagem dos seus alunos normais e especiais, isto é, aqueles que têm necessidades educacionais especiais relacionadas com a linguagem escrita: dislexia, disgrafia e disortografia.

Para cumprir este desiderato, a partir de 2006.2, adotamos o livro A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística, de Alessandra Del Ré ( São Paulo: Contexto, 2006) por considerarmos que a compilação de textos, a despeito da rica, variada e ampla bibliografia compulsada, não favorece a construção de uma biblioteca pessoal do aluno.
O livro, sim, é uma referência importante para a disciplina. Textos soltos ou capturados pela Internet, muitas vezes, pela linguagem simples, são esclarecedores, mas são sueltos que, xerocados, logo se oxidam e se dissipam nos gabinetes de estudo.
A restrição que faço à autora (e já comunicada à autora, por e-mail) é a ausência de propostas de atividades e um de um glossário de termos psicolingüísticos relacionados com a aquisição da linguagem, importantes recursos didáticos para a consolidação dos estudos, o que venho compensando com meus apontamentos de estudos bem como a produção de textos científicos dos próprios discentes.

3. Objetivos da disciplina:

3.1. A disciplina tem por objetivo levar o aluno a discutir as diferentes propostas teóricas que pretendem dar conta do processo de Aquisição da Linguagem e a relação entre os diversos componentes da linguagem e seu desenvolvimento à luz de dados – fonológicos, sintáticos e semânticos – da aquisição.

3.2. São objetivos mais específicos da disciplina:

· Proporcionar um panorama do estado atual das pesquisas na área de Aquisição da Linguagem
· Conhecer os processos psicológicos envolvidos na aquisição da linguagem oral e escrita.
· Propiciar um espaço de reflexão, discussão e intercâmbio de experiência no âmbito dos estudos de Aquisição da Linguagem.
· Elaboração do Glossário de Termos Psicolingüísticos relacionados com a Aquisição da Linguagem (GTPAL)
· Aplicação de um pequeno teste para avaliar os processos e distúrbios na Aquisição da Linguagem (validação de uma pauta de observação em lectoescrita – leitura, escrita ou ortografia)

4. Conteúdo programático:

4.1. Unidade I - Aquisição da linguagem em língua materna
Esta unidade, fundamental para a compreensão dos textos sobre aquisição da linguagem, será apresentada através de aulas expositivas, onde o professor descreverá aos alunos os principais aportes teóricos do estudo da Lingüística e da Psicolingüística no âmbito dos estudos de Aquisição da Linguagem.

Nesta unidade, o professor deverá situar a Aquisição da Linguagem no campo da Psicolingüística. Para tanto, as primeiras aulas são destinadas a definição de alguns termos lingüísticos e psicolingüísticos relacionados com a aquisição da linguagem.
Serão estudados conceitos básicos dos estudos lingüísticos como lingüística, língua, fonema, grafema, linguagem, behaviorismo, racionalismo, inatismo e empirismo.
Como a abordagem fundamenta-se em princípios da lingüística e da psicologia cognitiva, entendemos a psicolingüística como parte da lingüística que pesquisa as conexões existentes entre questões pertinentes ao conhecimento e uso de uma língua, tais como a do processo de aquisição de linguagem e a do processamento lingüístico, e os processos psicológicos que se supõe estarem a elas relacionados.
A etimologia da palavra psicolingüística reforça esta nossa posição:psic(o)- + lingüística, em inglês psycholinguistics (1936), que significa “estudo das faculdades mentais envolvidas na percepção, produção e aquisição da linguagem”.
No tocante a aspectos conceituais da linguagem, veremos no início e ao longo do curso, categorias e interfaces lingüístico-psicológicas fundamentais como: a) Lingüística e a linguagem, onde deveremos oferecer a definição e delimitação do campo disciplina.
Um aprofundamento sobre objeto da Lingüística: a língua(gem) verbal falada, enfatizando a linguagem como um sistema de sinais. Deveremos abordar a Lingüística como um ramo da Semiologia sem perder de vista a Lingüística como ciência: tarefas e utilidade prática, especialmente propondo condutas para a prática de ensino da língua materna.

Outros aportes importantes para introdução à disciplina são Princípios genéricos das diferentes teorias lingüísticas. Para tanto, faremos uma breve panorâmica da evolução do estudo da linguagem e as teorias lingüísticas: Teoria estruturalista-funcionalista; Teoria estruturalista-distribucionalista e Teoria gerativa, com especial destaque para esta última Teoria.

Consideramos como momento mais significativo na introdução à disciplina, o destaque que faremos sa importância dos fatores psicolingüísticos e sociolingüísticos no desenvolvimento da linguagem e as várias teorias explicativas como: a) o behaviorismo: a aprendizagem e o condicionamento; b) o inatismo linguístico: o dispositivo para aquisição da linguagem(LAD); C) o cognitivismo: as estruturas cognitivas e o caso do bilinguismo

4.1.1. Leituras e resenhas obrigatórias dos seguintes textos da I unidade:

- DEL RÉ, Alessandra. A pesquisa em aquisição da linguagem: teoria e prática. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.13-44

- LEITÃO, Selma e BANKS-LEITE, Luci. Argumentação da linguagem infantil: algumas abordagens. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.45-61
- PRÉNERON, Christiane. Distúrbios da linguagem oral e da comunicação das crianças. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp 63-83.

4.2. II– UNIDADE - A Aquisição da Linguagem em Língua Estrangeira

4.2.1. Como estudaremos, este semestre, a aquisição da linguagem de língua materna e não de uma língua estrangeira, ou segunda língua, recomendamos aos alunos a leitura dos textos abaixo a título de apropriação de mais informação sobre as teorias de aquisição da linguagem. Nos textos abaixo relacionados, os alunos poderão conhecer as teorias de ensino-aprendizagem de línguas, focalizando o ensino/aprendizagem de língua materna e o ensino/aprendizagem de língua estrangeira. Também poderão compreender melhor o papel da primeira língua na aquisição de segunda língua e, por fim, entender como desenvolver ensino/aprendizagem de língua materna e estrangeira em escolas brasileiras.

4.2.2. Leituras e resenhas não-obrigatórias dos seguintes textos da II Unidade:

- VASSEUR, Marie-Thérèse. Aquisição de L2: compreender como se aprende para compreender o desenvolvimento da competência em interagir em L2. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.85-111.
- VENTURI, Maria ALICE. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.113-134.

Como as resenhas, nesta unidade, não são obrigatórias, o professor sugere que os alunos elaborem artigos para fins de publicação na net, para enriquecer seu curriculum vitae na parte referente à produção cultural (publicação de textos on-line).

4.3. III – UNIDADE – A Aquisição da Linguagem escrita: leitura, escrita e ortografia.

4.3.1. Para esta unidade, muito cobrada em concursos públicos para o magistério oficial, recomendamos, desde logo, uma pesquisa atenta dos alunos nos seguintes tópicos: Piaget: Sua História e Vida. Aqui, o aluno deverá empreender estudos sobre os Estágios do Desenvolvimento e o Pensamento Infantil: a) Estágio Sensório-motor (0 a 2 anos); b) Estágio Pré-operatório (2 a 7 anos); c) Estágio Operatório-concreto (7 a 12 anos) e d) Estágio Operatório-formal (de 12 anos em diante) .
Um outro tópico muito importante nesta unidade diz respeito à Epistemologia do Conhecimento. Fazendo uma espécie de link com a I unidade, que apenas definiu os termos básicos da Aquisição da Linguagem, agora terá que abordar à luz de teorias filosóficas e psicológicas, estudando os seguintes pontos: a) Empirismo ou Ambientalismo (Behaviorismo); b) Racionalismo ou Inatismo (Gestalt); c) Construtivismo (Interacionismo) e d) A Adaptação e os Processos de Assimilação e Acomodação: Assimilação, Acomodaçã, O Processo de Equilibração, a Aprendizagem para Piaget e o Papel da Linguagem no Ato de Aprender.
Além de Piaget, recomendamos a leitura do livro Pensamento e Linguagem, de L. S. Vigotski (São Paulo, Martins Fontes, 2000). Um primeiro passo, nessa direção, é estudar a pessoa de Vygotsky: Dados Pessoais e Trajetória Intelectual. Em seguida, Vygotsky e seu Percurso Histórico; Vygotsky: da Literatura à Psicologia; Vygotsky: Uma Síntese Sobre a Construção do Conhecimento e o Desenvolvimento Humano e a Aprendizagem.
Por fim, para esta unidade, recomendaríamos também a leitura de textos sobre Wallon: Sua Vida e a Teoria da Emoção, enfatizando aspectos como: a) A Abordagem Teórica; b) Os Estágios do Desenvolvimento da Criança e c) A Linguagem e o Pensamento da Criança. E mais: o 5 - Emília Ferreiro: Uma Vida Legada à Alfabetização, com ênfase em: a) A Psicogenética de Ferreiro e o Construtivismo e b) Os Níveis da Escrita.
4.3.2. Leituras e resenhas obrigatórias dos seguintes textos:

- FERNBACH, Mônica de Araújo. Escrita e interação. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 135-167.
- FERNANDES, Sílvia Dinucci. O jogo das representações gráficas. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 169-182.
- FRANÇOIS, Frédéric. O que nos indica a “linguagem da criança”: algumas considerações sobre a “linguagem”. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. Pp.183-200

5. Metodologia de ensino:
5.1. disciplina será ministrada através de aulas teóricas. Serão aulas expositivas, acompanhadas de diversos exemplos, que deverão auxiliar os alunos na reflexão e crítica dos textos apresentados na disciplina.
Para a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala, os alunos deverão elaborar as seguintes atividades acadêmicas: a) Comentários críticos aos textos indicados pelo professor; 2) Resenhas de textos e 3) Elaboração de um Glossário de Termos Psicolingüísticos Relacionados com a Aquisição da Linguagem, a título de um trabalho final, de caráter individual, seguindo as orientações metodológicas do professor e o rigor do trabalho cientifico e normalização da ABNT.

5.2. As aulas teóricas têm um caráter essencialmente expositivo e servem para introduzir os conceitos que serão explorados nas aulas práticas, nas quais os alunos aplicarão e consolidarão os seus conhecimentos com a ajuda de notas de aulas, seminários temáticos, propostas de atividades por escrito e elaboração do glossário especializado na área de Aquisição de Linguagem.
5.3. Para o desenvolvimento desta disciplina, dentro e fora da sala de aula, consideraremos o seguinte: em sala de aula, daremos aulas expositivas bem como faremos a discussão de leitura de textos extraídos da bibliografia básica e complementar.
À medida do possível, faremos observação e análise (em vídeo e em escolas) de aulas baseadas em determinadas metodologias.

Outro momento importante, na metodologia da disciplina será a análise e avaliação de material didático. Teremos ainda os seminários temáticos, oportunidade em grupos, indicados pelo professor (ordem alfabética é o critério da formação grupal), farão apresentações, de até 15 minutos, viabilizando a participação do grupão na discussão.

Os grupos não poderão ultrapassar a 5 membros, favorecendo, assim, uma divisão de tarefas: coordenador, redator, revisor, relator e editor final da atividade acadêmica que, em geral, é cobrada, por parte do professor, um resumo, de até 1 página, da apresentação do grupo em sala de aula.

Para a ministração da disciplina, fora de sala de aula, o professor recomenda a todos os alunos, desde logo, a criação de e-mail (
http://www.yahoo.com.br/) para comunicação acadêmica.
O buscador http://www.google.com.br/ é o recomendado para capturas de links interessantes para enriquecimento de leitura sobre Aquisição da Linguagem, especialmente os textos baixados em PDF.

Os alunos poderão acessar aos textos do professor sobre o assunto bem como de alunos que já apresentaram atividades na área, em semestres anteriores, para que os atuais tomem como referência de estudos e de formatação para edição on-line. O acesso aos textos extraídos da bibliografia será feito pelo blog
http://aquisicionistas.blogspot.com/.

Os trabalhos, especialmente artigos e resenhas, sempre valendo notas para avaliação parcial na disciplina, devem ser encaminhados ao professor Vicente Martins, pela internet, através de seu e-mail:
vicente.martins@uol.com.br.
Durante a ministração, os alunos deverão elaborar atividades acadêmicas (especialmente, os artigos científicos e resenhas) e enviá-los ao endereço eletrônico do professor: vicente.martins@uol.com.br. Os trabalhos, devidamente analisados e avaliados, na perspectiva de publicação on-line, poderão ser lidos, discutidos e apreciados no site oficial da disciplina.
Após lidos os trabalhos dos graduandos, corrigidos e avaliados pelo docente, poderão ser publicados em outros sites ou mídias impressas (jornais e revistas nacionais) para favorecer o intercâmbio de idéias e opiniões sobre o assunto com outros internautas.
A idéia do professor Vicente Martins é que o aluno, em Sobral, esteja antenado com o escol de pesquisadores, professores e graduandos e pós-graduandos desejosos de discutir e aprofundar os temas de psicolingüística relacionados a aquisição da linguagem.

5.2. Orientação para a elaboração das resenhas: lembre-se de que uma resenha é uma apreciação crítica de um texto qualquer em que você, com suas próprias palavras, demonstra não somente ter compreendido o texto, mas exercido sobre ele um julgamento crítico.
Você não é obrigado(a) a fazer menção de todas as idéias do texto, apenas aquelas que sirvam de ilustração ao seu raciocínio. A Resenha que solicito para cada um dos textos básicos que compõem o programa da disciplina deverá ser até 02 (duas) laudas, utilizando-se para isso da fonte Times New Roman, nº 12.
Elabore as resenhas até antes da discussão em sala de aula para que aquela possa ser bem mais proveitosa, além do que as aulas se tornem mais participativa. Lembre-se que o caráter participativo da aula depende muito das leituras dos textos. Não deixe, portanto, para elaborar a resenha após a discussão da mesma.
Entregue as resenhas ao professor (vicente.martins@uol.com) após os momentos em que cada uma delas será discutida. Sugestão: não acumule resenhas, não deixe para depois; entregue cada uma após o seu correspondente momento de discussão.Entregue cada resenha unicamente na forma “digitada”; nunca “manuscrita”.
Coloque apenas o seu nome na resenha, de preferência logo abaixo do título, margeada no lado direito da página.
Leia quantas vezes for necessário cada texto, sem pressa, fazendo as devidas anotações, apreciações, comentários, críticas, etc, ao lado do próprio texto ou em folha separada.
Sugiro que leia mais de uma vez, no mínimo, cada texto. Lembre-se que: 1. não se faz uma boa formação sem leituras; 2. nunca lemos suficientemente, ou seja, toda leitura que fazermos devemos considerar ainda pouco; 3. nos tornamos melhores, em tudo, quando lemos.

5.4. Orientação para a elaboração dos artigos: O artigo é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.
O artigo tem como objetivo divulgar estudos e pesquisas no meio científico visando à evolução do conhecimento e das ciências. (veja, nas bibliotecas ou sites indicadas pelo professor, modelos de artigos publicados em revistas).
Os artigos deverão ter 6 a 10 páginas, digitados e entregues gravados em CD, juntamente com uma cópia impressa. Os artigos deverão ser elaborados individualmente em grupos de até trêsalunos (livremente escolhidos entre os pares). Observação muito importante: todos os textos adotados pelo professor Vicente Martins, para a presente disciplina, deverão ser, sempre que possível, citados nos artigos e deverão, pois constar, na lista de referência bibliográfica

6. Sistemática de avaliação

6.1. Média Final da disciplina: Serão feitas três avaliações, conforme a sistemática da UVA, levando-se em conta a participação nas atividades orientadas pelo professor, freqüência às aulas (75 por cento de presença) e contribuição dos alunos para o aprofundamento de estudos dos colegas de aula. A partir daí, será tirada a Média Final.
5.1. As Avaliações Parciais (AP1 e AP2) deverão ser objetivas e discursivas, distribuídas as questões em escores (50 escores, pelo menos). AP3 consistirá em apresentação de seminário temático e entrega de trabalho de conclusão da disciplina, por escrito, ao professor, incluindo o Glossário de Termos Psicolingüísticos relacionados com a Aquisição da Linguagem. As AP1 e AP2, a critério da turma, poderão ser efetivadas através de artigos científicos com fins de publicação no blog da disciplina Aquisição da Linguagem.

7. Bibliografia básica (compulsada):

DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006
DEL RÉ, Alessandra. A pesquisa em aquisição da linguagem: teoria e prática. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.13-44
FERNANDES, Sílvia Dinucci. O jogo das representações gráficas. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 169-182.
FERNBACH, Mônica de Araújo. Escrita e interação. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. 135-167.
FRANÇOIS, Frédéric. O que nos indica a “linguagem da criança”: algumas considerações sobre a “linguagem”. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp. Pp.183-200.
LEITÃO, Selma e BANKS-LEITE, Luci. Argumentação da linguagem infantil: algumas abordagens. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.45-61.
PRÉNERON, Christiane. Distúrbios da linguagem oral e da comunicação das crianças. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp 63-83.
VASSEUR, Marie-Thérèse. Aquisição de L2: compreender como se aprende para compreender o desenvolvimento da competência em interagir em L2. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.85-111.
VENTURI, Maria ALICE. Aquisição de língua estrangeira numa perspectiva de estudos aplicados. In DEL RÉ, Alessandra. A aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006. pp.113-134.

8. Bibliografia complementar:

BALIEIRO JR, Ari Pedro. Psicolingüística. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.171-201
2. CHAPMAN, Robin S. Processos e distúrbios na aquisição da linguagem. Tradução de Emilia de Oliveira Diehl e Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FERRACIOLI, Laércio. Aprendizagem, desenvolvimento e conhecimento na obra de Jean Piaget: uma análise do processo de ensino-aprendizagem em Ciências. In Revista Brasileira de estudos Pedagógicos, Brasília, v.80, n.194, p.5-18, jan./abr.1999. pp. 5-18.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução de Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Mraco e Mário Corso. Porto Alegre: Artmed, 1999. pp. 17-42.
JAKUBOWICZ, Célia. “Mecanismos de mudança cognitiva e lingüística”: princípios e parâmetros no modelo da gramática universal. In TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana (orgs.). Mecanismos de mudanças lingüísticas e cognitivas. Tradução de Ernani Rosa. Pp.57-97.
KARMILOFF-SMITH, Annette. Auto-organização e mudança cognitiva. In TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana (orgs.) Mecanismos de mudanças lingüísticas e cognitivas. Tradução de Ernani Rosa. Pp.23-55.
KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1990. pp. 98-138.
KAUFMAN, Diana. A natureza da linguagem e sua aquisição. In GERBER, Adele. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. pp.51-71.
LYONS, John. Linguagem e lingüística: uma introdução. Tradução de Marilda Winkle Averbug. Pp.219-243
MAROTE, João Teodoro D’Olim; FERRO, Gláucia D’Olim Marote. Didática da língua portuguesa. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1996. pp. 17 –24
MELO, Lélia Erbolato. Principais teorias/abordagens da aquisição de linguagem. In MELO, Lélia Erbolato (Org.). Tópicos de psicolingüística aplicada. 2ª ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1999. pp.25-53
MELO, Lélia Erbolato.A psicolingüística: objeto, campo e método. In MELO, Lélia Erbolato (Org.). Tópicos de psicolingüística aplicada. 2ª ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1999. pp.13-23.
PETTER, Margarida. Linguagem, língua, lingüística. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à lingüística: I. objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. pp. 211-226.
RAMBAUD, Margarita Goded. Influencia Del tipo de syllabus en la competência comunicativa de los alumnos. Madri: Ministério de Educación y Cultura/CIDE, 1996.pp.90-115 (Colección Investigación, nº 121)
SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à lingüística: I. objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. pp. 11-24
SAPIR, Edward. A linguagem: introdução ao estudo da fala. Tradução e apêndice de J. Mattoso Câmara Jr. São Paulo: Perspectiva, 1980.
SCARPA, Ester Mirian. Aquisição da linguagem. In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp.203-232.
SCLIAR-CABRAL, Leonor. Introdução à psicolingüística. São Paulo: Ática, 1991. (Série Fundamentos, 71). pp. 8-32.
VENEZIANO, Edy. “Ganhando perícia com a idade”: uma aproximação construtivista à aquisição inicial da linguagem. In In TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana (orgs.). Mecanismos de mudanças lingüísticas e cognitivas. Tradução de Ernani Rosa. Pp.99-126.

9. Webliografia caputurada (uma pequena amostra da produção discente e docente):


1. BASTOS, Rafael Lira Gomes. Como a genética explica a linguagem da criança. Disponível na Internet:
http://busqueeducacao.com/detalhe_refletindo.php?id_refletindo=18. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]


2. BASTOS, Rafael Lira Gomes. Como o Adulto Influencia a Linguagem Infantil. Disponível na Internet:
http://www.profala.com/artpsico70.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

3. BASTOS, Rafael Lira Gomes. Como o adulto influencia a linguagem infantil. Disponível na Internet:
http://www.duplipensar.net/artigos/2007s1/como-o-adulto-influencia-a-linguagem-infantil.html. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

4. Martins, Vicente. Teoria behaviorista da aquisição da linguagem. Disponível na Internet:
http://www.profala.com/arteducesp71.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

5. PRADO, Kétilla Maria Vasconcelos et alii. Pensamento de Skinner sobre a Aquisição da Linguagem. Disponível na Internet:
http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=317&rv=Literatura. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

6. SOUSA, Antônio Rômulo Bezerra de e PAIVA, Roberta Farias. Aquisição da Linguagem à luz do Modelo Gerativista. Disponível na Internet:
http://www.profala.com/artpsico67.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

7. SOUSA, Antônio Rômulo Bezerra de et alii. A teoria inatista de aquisição da linguagem. Disponível na Internet:
http://www.pd-literatura.com.br/contexto/abr_vm.pdf. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

8. MARTINS, Vicente. Como ajudar crianças que trocam gê por che. Disponível na Internet: http://busqueeducacao.com/detalhe_refletindo.php?id_refletindo=14 Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins

9. MARANHÃO, José Maria V. et alii. Como as crianças adquirem as consoantes fricativas. Disponível na Internet:
http://www.partes.com.br/educacao/vicentemartins/consoantesfricativas.asp. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins]

10. MARTINS, Vicente. Como entender crianças que comem letras. Disponível na Internet:
http://www.centrorefeducacional.com.br/comeletr.htm. Acesso em 18 de junho de 2007. [artigo sobre a orientação do professor Vicente Martins


Sobral (CE), Campus da Betânia, o presente plano de disciplina foi atualizado pelo professor Vicente Martins em 18 de junho de 2007.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

COMO IDENTIFICAR AS HABILIDADES DA COMPREENSÃO LEITORA







Prof. Ms Vicente Martins
Universidade Estadual Vale do Acaraú
(UVA, Sobral, Ceará)

E-mail: vicente.martins@uol.com.br






No Brasil, as provas realizadas pelo MEC (Prova Brasil, ENEM, SAEB) seguem a orientação internacional: avaliar a compreensão leitora. A leitura seguindo os estudiosos é uma estratégia fundamental para o desenvolvimento da capacidade de aprender (aprender a aprender) e para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem (aprender a conhecer) Isso quer dizer o seguinte: vencida a fase da decodificação, que corresponde à alfabetização em leitura, deve-se cobrar a partir das séries terminais do ensino fundamental e do ensino médio a compreensão leitora. Após lido o texto, o que o leitor entendeu do texto? A compreensão é, pois dirigida, pelo próprio leitor.


Um bom exemplo desta orientação didático-peadagógica está na Prova Brasil, levada a efeito pelo MEC. A prova foi idealizada para produzir informações sobre o ensino oferecido por município e escola, individualmente, com o objetivo de auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar no estabelecimento de metas e implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade do ensino.Foram aplicadas provas de Língua Portuguesa (com foco em leitura),com questões elaboradas a partir do que está previsto para as séries avaliadas nos currículos de todas as unidades da Federação e, ainda, nas recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Além das provas, os alunos responderam a um questionário que coletou informações sobre seu contexto social, econômico e cultural. MATRIZ DE LÍNGUA PORTUGUESA FOCALIZA O PROCESSO LEITOR


A partir da Matriz de Língua Portuguesa, foram avaliadas habilidades contidas no quadro a seguir:


Procedimentos de Leitura

– Emprego de estratégias para localizar informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto.

Implicações do Suporte, do Gênero ou do Enunciador na Compreensão do Texto

– Interpretação de gêneros textuais variados – veiculados em diferentes suportes, como jornais, revistas, livros didáticos ou literários – e identificação da finalidade de um texto em função de suas características, como o conteúdo, a utilização ou não de recursos gráficos e o estilo de linguagem.

Relação entre Textos

- Identificação, comparação e análise de idéias ou abordagens sobre um mesmo fato ou tema expresso em textos de gêneros variados, produzidos e veiculados em distintos contextos históricos, sociais e culturais.

Coerência e Coesão no Processamento do Texto

- Identificação de elementos que colaboram para a construção da seqüência lógica entre as idéias e permitem estabelecer relações entre as partes de um texto. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido - Construção e antecipação de significados a partir de recursos expressivos, como ortografia, pontuação, ironia, humor e outras notações, que possibilitam uma leitura para além dos elementos evidentes na superfície do texto. Variação Lingüística - Reconhecimento das marcas lingüísticas que permitem identificar o locutor e o interlocutor no texto, compreender os enunciados e avaliar sua adequação às diferentes situações de interação HABILIDADES LEITORAS REQUERIDAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

(Descrição dos Níveis da Escala )

Nível: 125

A partir de textos curtos, como contos infantis, histórias em quadrinhos e convites, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:

( ) localizam informações explícitas que completam literalmente o enunciado da questão; ( ) inferem informações implícitas; ( ) reconhecem elementos como o personagem principal; ( ) interpretam o texto com auxílio de elementos não-verbais; ( ) identificam a finalidade do texto; ( ) estabelecem relação de causa e conseqüência, em textos verbais e não-verbais; e ( ) conhecem expressões próprias da linguagem coloquial.

Nível: 150


Além das habilidades anteriormente citadas, neste nível, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora:

( ) localizam informações explícitas em textos narrativos mais longos, em textos poéticos, informativos e em anúncio de classificados; ( ) localizam informações explícitas em situações mais complexas, por exemplo, requerendo a seleção e a comparação de dados do texto; ( ) inferem o sentido de palavra em texto poético (cantiga popular); ( ) inferem informações, identificando o comportamento e os traços de personalidade de uma determinada personagem a partir de texto do gênero conto de média extensão, de texto não-verbal ou expositivo curto; ( ) identificam o tema de um texto expositivo longo e de um texto informativo simples; ( ) identificam o conflito gerador de um conto de média extensão; ( ) identificam marcas lingüísticas que evidenciam os elementos que compõem uma narrativa (conto de longa extensão); e ( ) interpretam textos com material gráfico diverso e com auxílio de elementos não-verbais em histórias em quadrinhos, tirinhas e poemas, identificando características e ações dos personagens . Nível: 175


Este nível é constituído por narrativas mais complexas e incorporam novas tipologias textuais (ex.: matérias de jornal, textos enciclopédicos, poemas longos e prosa poética). Nele, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:

( ) localizam informações explícitas, a partir da reprodução das idéias de um trecho do texto; ( ) inferem o sentido de uma expressão, mesmo na ausência do discurso direto; ( ) inferem informações que tratam, por exemplo, de sentimentos, impressões e características pessoais das personagens, em textos verbais e não-verbais; ( ) interpretam histórias em quadrinhos de maior complexidade temática, reconhecendo a ordem em que os fatos são narrados; ( ) identificam a finalidade de um texto jornalístico; ( ) localizam informações explícitas, identificando as diferenças entre textos da mesma tipologia (convite); ( ) reconhecem elementos que compõem uma narrativa com temática e vocabulário complexos (a solução do conflito e o narrador); ( ) identificam o efeito de sentido produzido pelo uso da pontuação; ( ) distinguem efeitos de humor e o significado de uma palavra pouco usual; ( ) identificam o emprego adequado de homonímias; ( ) identificam as marcas lingüísticas que diferenciam o estilo de linguagem em textos de gêneros distintos; e ( ) reconhecem as relações semânticas expressas por advérbios ou locuções adverbiais e por verbos.

Nível: 200


A partir de anedotas, fábulas e textos com linguagem gráfica pouco usual, narrativos complexos, poéticos, informativos longos ou com informação científica, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:

( ) selecionam entre informações explícitas e implícitas as correspondentes a um personagem; ( ) inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de uma onomatopéia; ( ) inferem a intenção implícita na fala de personagens, identificando o desfecho do conflito, a organização temporal da narrativa e o tema de um poema; ( ) distinguem o fato da opinião relativa a ele e identificam a finalidade de um texto informativo longo; ( ) estabelecem relações entre partes de um texto pela identificação de substituições pronominais ou lexicais; ( ) reconhecem diferenças no tratamento dado ao mesmo tema em textos distintos; ( ) estabelecem relação de causa e conseqüência explícita entre partes e elementos em textos verbais e não-verbais de diferentes gêneros; ( ) identificam os efeitos de sentido e humor decorrentes do uso dos sentidos literal e conotativo das palavras e de notações gráficas; e ( ) identificam a finalidade de um texto informativo longo e de estrutura complexa, característico de publicações didáticas . Nível: 225

Os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora, quando:

( ) distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão; ( ) localizam a informação principal; ( )localizam informação em texto instrucional de vocabulário complexo; ( )identificam a finalidade de um texto instrucional, com linguagem pouco usual e com a presença de imagens associadas à escrita; ( )inferem o sentido de uma expressão em textos longos com estruturas temática e lexical ( complexas (carta e história em quadrinhos); ( )estabelecem relação entre as partes de um texto, pelo uso do "porque" como conjunção causal; e ( ) identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou conjunção comparativa.

Os alunos da 8ª série, neste nível, são hábeis em compreensão leitora quando capazes ainda de:

( ) localizar informações em textos narrativos com traços descritivos que expressam sentimentos subjetivos e opinião; ( ) identificar o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de conteúdo complexo; e ( ) identificar a tese e os argumentos que a defendem em textos argumentativos.

Nível: 250 Utilizando como base a variedade textual já descrita, neste nível, os alunos da 4ª e da 8ª séries são considerados hábeis em compreensão leitora quando:

( ) localizam informações em paráfrases, a partir de texto expositivo extenso e com elevada complexidade vocabular; ( ) identificam a intenção do autor em uma história em quadrinhos; ( ) depreendem relações de causa e conseqüência implícitas no texto; ( ) identificam a finalidade de uma fábula, demonstrando apurada capacidade de síntese; ( ) identificam a finalidade de textos humorísticos (anedotas), distinguindo efeitos de humor mais sutis; ( ) estabelecem relação de sinonímia entre uma expressão vocabular e uma palavra; e ( ) identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar, conjunção temporal ou advérbio de negação, em contos. Os alunos da 8ª série conseguem ainda: ( )inferir informação a partir de um julgamento em textos narrativos longos; ( )identificar as diferentes intenções em textos de uma mesma tipologia e que tratam do mesmo tema; ( )identificar a tese de textos argumentativos, com linguagem informal e inserção de trechos narrativos; ( )identificar a relação entre um pronome oblíquo ou demonstrativo e uma idéia; e ( )reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos morfossintáticos.

Nível: 275


Na 4ª e na 8ª séries, os alunos são considerados hábeis em compreensão leitora quando:

( ) identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar, advérbio de tempo ou termos comparativos em textos narrativos longos, com temática e vocabulário complexos; ( ) diferenciam a parte principal das secundárias em texto informativo que recorre à exemplificação; e

Os alunos da 8ª série são capazes de compreender eficientemente quando são capazes de:

( ) inferir informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos argumentativos com intenção irônica, fragmento de narrativa literária clássica, versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos; ( ) interpretar textos com linguagem verbal e não-verbal, inferindo informações marcadas por metáforas; ( ) reconhecer diferentes opiniões sobre um fato, em um mesmo texto; ( ) identificar a tese com base na compreensão global de artigo jornalístico cujo título, em forma de pergunta, aponta para a tese; ( ) identificar opiniões expressas por adjetivos em textos informativos e opinião de personagem em crônica narrativa de memórias; ( ) identificar diferentes estratégias que contribuem para a continuidade do texto (ex.: anáforas ou pronomes relativos, demonstrativos ou oblíquos distanciados de seus referentes); ( ) reconhecer a paráfrase de uma relação lógico-discursiva; ( ) reconhecer o efeito de sentido da utilização de um campo semântico composto por adjetivos em gradação, com função argumentativa; e ( ) reconhecer o efeito de sentido do uso de recursos ortográficos (ex.: sufixo diminutivo).


Nível: 300


Os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:


( ) identificam marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor do texto, caracterizadas por expressões idiomáticas.


Os alunos da 8ª série, particularmente são capazes de :


( ) reconhecem o efeito de sentido causado pelo uso de recursos gráficos em textos poéticos de organização sintática complexa; ( )identificam efeitos de sentido decorrentes do uso de aspas; ( )identificam, em textos com narrativa fantástica, o ponto de vista do autor; ( )reconhecem as intenções do uso de gírias e expressões coloquiais; ( )reconhecem relações entre partes de um texto pela substituição de termos e expressões por palavras pouco comuns; ( )identificam a tese de textos informativos e argumentativos que defendem o senso comum com função metalingüística; ( )identificam, em reportagem, argumento que justifica a tese contrária ao senso comum; ( )reconhecem relações de causa e conseqüência em textos com termos e padrões sintáticos pouco usuais; ( )identificam efeito de humor provocado por ambigüidade de sentido de palavra ou expressão em textos com linguagem verbal e não-verbal e em narrativas humorísticas; e ( )identificam os recursos morfossintáticos que agregam musicalidade a um texto poético. Nível: 325 Além de todas as habilidades descritas nos níveis anteriores, os alunos da 8ª série, neste nível: ( ) identificam informações explícitas em texto dissertativo argumentativo, com alta complexidade lingüística; ( ) inferem o sentido de uma palavra ou expressão em texto jornalístico de divulgação científica, em texto literário e em texto publicitário; ( ) inferem o sentido de uma expressão em texto informativo com estrutura sintática no subjuntivo e vocábulo não-usual; ( ) identificam a opinião de um entre vários personagens, expressa por meio de adjetivos, em textos narrativos; ( ) identificam opiniões em textos que misturam descrições, análises e opiniões; ( ) interpretam tabela a partir da comparação entre informações; ( ) reconhecem, por inferência, a relação de causa e conseqüência entre as partes de um texto; ( ) reconhecem a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições argumentativas; ( ) identificam a tese de textos argumentativos com temática muito próxima da realidade dos alunos, o que exige um distanciamento entre a posição do autor e a do leitor; ( ) identificam marcas de coloquialidade em textos literários que usam a variação lingüística como recurso estilístico; e ( ) reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso de gíria, de linguagem figurada e outras expressões em textos argumentativos e de linguagem culta.


Nível 350


( ) Neste níveis, os alunos atingem um nível de proficiência além do esperado. Particularmente, é uma criança especial, um superdotado, na maioria dos casos, uma vez que possui competências além do seu nível de ensino.



Fonte: O texto acima foi ligeiramente adaptado pelo professor Vicente Martins do site http://www.inep.gov.br/basica/saeb/prova_brasil/ para divulgação neste blog. Acessado em 6 fr junhode 2007.